Na verdade não fui ao mosteiro, mas ao Convento Santa Maria da Vitória....
As luzes estavam apagadas, no ar flutuava uma onda de mistério...
As 21 horas, tal como combinado, surgiu o Dr. Pedro e a Dra. Rita. Fizeram-se dois grupos...
Eu e a minha família decidimos acompanhar o Dr. Pedro (um pouco por imposição minha), vá, pedido....
Foram então distribuídos uns documentos informativos e velas...
Foi aí que começou a mais fantástica, inacreditável e inesquecível visita ao Convento, vulgo, Mosteiro da Batalha.
A visita foi feita no mais profundo silêncio e escuridão... Acompanhada da leitura de excertos de James Murphy e William Beckford. Dois ingleses que estiveram no Convento, conviveram com os frades Dominicanos e que foram "testemunhas" de alguns acontecimentos.
Adorei, não tenho fotos para partilhar, apenas um longo sorriso de agradecimento por ter tido esta oportunidade.
Muitos parabéns aos representantes do mosteirinho, por terem conseguido levar esta actividade a cabo, por terem "conquistado" o apoio e simpatia dos funcionários desta grande casa, por me continuarem a receber tão bem, com um beijinho acompanhado de um sorriso. Confesso que às vezes não me sentia lá muito bem, mas depois de voltar é que percebo como aquele lugar tão mágico me marcou.
Passear naqueles corredores, espreitar pela janela que dá para a secretaria, estar no auditório onde nos divertimos tanto à dois anos atrás. Ir à Igreja e não ter nas colunas o reflexo dos vitrais. Sair pela porta do claustro, chegar à rua e entrar pela porta principal da igreja. Ver a campa do D. João I e da D. Filipa. Ir à Sala do Capítulo, mas não ter lá os tótós...
AMEI
Obrigada a todos a aqueles que me acompanharam. (Pi, Moqina, mãe).
Para terminar, fados de Coimbra... Para aconchegar ainda mais o meu coração...