sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08/08/08


Tanto oito na minha vida...
Este ano fiz oito anos de namoro.
O Oito é um número infinito, pois podemos desenha-lo infinitivamente sem nunca acabar.
O Oito estava muito persente em toda a simbologia do Mosteiro da Batalha e do próprio D. João I com os seus oito filhos e a estrela de oito pontas que está sobre o seu túmulo.

O número 8 representa o que permanece em equilíbrio: A Justiça!
Na mitologia egípcia, Anubis é a representação máxima do número 8. Anubis (saturno) faz o julgamento dos mortos através de uma enorme balança, onde, num dos pratos, é colocado o coração do iniciado, do outro, encontra-se uma pena. Este simbolismo, indica, para o bom iniciado, que o coração não pode pessar mais que uma pena, daí a importância da pureza em nossa evolução. Compreende-se que a evolução do homem (quadrado) se dá no momento em que ele completa 28 anos (4×7=28). Observamos então o mistério do número 28 (4×7) = 2 (polaridade-equilíbrio), 8 (justiça-julgamento) que, curiosamente, é o ciclo de saturno. No aspecto da evolução da alma, 2 representa a polaridade entre emoção e a mente (alma), 8, a consciência (espírito) que julga estes veículos, etc. O oito representa o dia da ressurreição do Senhor e também a futura ressurreição de todos os santos . Daí que nas indicações junto ao título do salmo 6 conste: “Para o oitavo”. O número oito - ensina Agostinho - simboliza o mundo futuro.
Pois o oito sucede o sete, número que representa o tempo.
Após a mutabilidade desta vida (simbolizada pelo sete) o oitavo dia é o do juízo. Daí, conclui Agostinho, o título do salmo 6: “Para o oitavo”, onde se diz: “Não me repreendas, Senhor, em tua indignação; em teu furor não me castigues” (Agostinho, Sermão 260 C,3).

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